quinta-feira, 27 de junho de 2013

Um movimento de esperança

Essas são as formas como vocês podem ajudar a Creche...

Nossa campanha reforça também o custo geral por criança que temos, que é de R$ 180,00 mensais, com isso procuramos por padrinhos e madrinhas, doadores que vejam nossas necessidade e possam estar nos ajudando.

Toda e qualquer dúvida poderá ser tirada por através do número: 2638-7415 ou por perguntas enviadas para o facebook: (www.facebook.com/crechesaobento) , blog: (www.crechesaobento.blogspot.com) ou e-mail: (crechesaobento@gmail.com).

Contamos com a sua divulgação, captação de recursos e apoio.
A Creche Comunitária São Bento precisa de todos.

Compartilhe essa causa!


Nova voluntária

A Creche recebe hoje mais uma voluntária, Patrycja Rogowska, polonesa, 20 anos, a qual irá nos ajudar por 3 meses, aprendendo e ensinando, dando continuidade, na nossa ideologia do bem-viver, onde todos buscam apresentar o seu melhor, a fim de melhor atender às crianças.

Como o objetivo é ajudar e partilhar ideias e culturas, esperamos dar espaço para a jovem mesclar o seu conteúdo cultural, partilhando o mesmo com todos, e assim, ampliando as expectativas educacionais da creche...

Desejamos boa sorte à Patrycja, e que esse tempo juntos, seja de muitas alegrias e crescimento para a Creche Comunitária São Bento.
Creche Comunitária São Bento - Lugar de ser feliz! 

Porque a Creche é a favor das manifestações?

Wolfgang se preparando para a manifestação em Itaipuaçu
 
1. porque a Prefeitura de Maricá não está repassando as verbas como deve. 
2. porque a Creche quer ensinar valores éticos e por isso tem que denunciar valores anti-éticos. 
3. porque toda espiritualidade com pé no chão acaba se manifestando afinal na rua.
4. porque o Papa Francisco nos pede de sermos mais políticos e não tenhamos medo de enfrentar as sujeiras da política atual. 
5. porque a Creche é uma entidade pública da “polis” (em grego da cidade) e por isso tem responsabilidade pelo bem comum. 
6. porque a Creche quer formar cidadãos novos, cidadãos que são capazes de construir um mundo melhor e esse processo já começa hoje. 
7. porque a Creche é uma entidade educativa e é justamente nessa área da educação que faltam investimentos do poder público.

sábado, 15 de junho de 2013

Alunos da FAMATH fazem doação e animam a manhã de sábado na Creche

"A atividade curricular que virou uma cause mais humanitária"

 
Em uma manhã maravilhosa, recebemos os estudantes do 5º período de educação física da FAMATH, os quais nos ajudaram com uma doação de produtos de limpeza, material higiênico e escolar. Nem mesmo a forte chuva que caiu sobre Itaipuaçu hoje, foi capaz de impedir nossa presença, sendo assim tudo correu muito bem e nossas crianças adoraram... E no fim, ainda recebemos o tio Rubinho com sua tradicional rodinha, que está sempre nos apoiando...


 Separamos em nossa página muito mais fotos desse dia maravilhoso, clique no link de nosso álbum e curta a nossa página: ÁLBUM DE FOTOS 
 

A Creche Comunitária precisa do apoio da comunidade, de pessoas, de instituições de ensino, de empresas, de todos que acham que podem contribuir de alguma forma, e acreditem, juntos podemos fazer muito. Agradecemos de todo coração à FAMATH e aos alunos que fizeram tamanha doação, e deixamos aqui um convite, para que você também faça nos uma visita e nos ajude a continuar com esse projeto que tanto tem ajudado a comunidade de Itaipuaçu.

Creche Comunitária São Bento - Lugar de ser feliz!


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Nós somos assim

Ao fundo nosso abençoado prédio
"O bem-viver não basea-se na solução para todos os problemas da humanidade, mas no apoio e exemplos vindos de atos, para que mais e mais possam absorver a ideia e os atos e dar continuidade".

sexta-feira, 7 de junho de 2013

A CCSB – um movimento de esperança



Na situação atual, de onde nos vem a esperança de um mundo melhor?


Muitas famílias são apoiadas pelo projeto CCSB
A esperança é uma atitude positiva que continuamente podemos buscar, cuidar, celebrar e aprofundar.
A Creche desde o início quis ser uma esperança para a população de Itaipuaçu. Demorou de 2004 até 2008 até a esperança saiu do papel e se tornou realidade. Cada vez mais pessoas foram acreditando nessa semente de esperança. A Creche foi engatinhando com crianças desfavorecidas, com pais que deixaram correr suas lágrimas aqui, com pessoas que gritaram por vagas, que gritaram sob o peso da vida, que buscaram colaborar para um mundo melhor. 

Wolfgang é fundador da Creche.
A esperança da Creche nasceu dessa luta, dessa compaixão com os injustiçados e desamparados. A esperança da Creche se dá em pequenos sinais e atos educativos no dia-a-dia: num sorriso, num abraço, num beijo, no uso cauteloso da água, da energia elétrica e do gás. 

Na Creche foi criado um lar que nos enche de esperança para dias melhores para nossa querida Itaipuaçu. 

Que Deus sustente essa esperança em todas as crianças e pessoas que já foram tocados por este movimento!




quinta-feira, 6 de junho de 2013

Parabéns Tia Vanessa

Em nossa caminhada, são muitas as pessoas que nos ajudam e que mesmo não podendo estar presentes todos os dias, com toda certeza carregam onde quer que estejam a semente do amor e da caridade em seus corações, propagando o amor pelo mundo a fora.
Hoje é um dia muito especial para a Tia Vanessa, que até o início do ano ainda era nossa professora e multiplicadora da Creche Comunitária São Bento.

Felizes ou tristes, sabemos que onde quer que estejas, estás a olhar por nós e baseada em tudo o que compartilhamos juntos nesses anos, propagando o bem-viver.

Parabéns Tia Vanessa, que Deus te abençoe nessa data tão querida, e que o dia de hoje possa ser tão cheio de bençãos quanto os próximos de sua vida.

Seja feliz, querida! A Creche São Bento quer muito o seu bem...

A Educação como Educação Ambiental



Tendo em vista a crise ambiental que a humanidade atravessa, de proporções únicas, a Educação Ambiental tem emergido no cenário educacional como uma urgência e um imperativo. Não se pode mais falar em Educação sem que se fale em Educação Ambiental.

 Contudo, por ser uma temática ainda emergente, é entendida como especialidade ou tem sido trabalhada como eixo transversal quase imperceptível em meio a outras temáticas, projeto pontual no ano letivo. Outro problema sério é que a Educação Ambiental muitas vezes desponta de forma não crítica, em ações pontuais, normativas e mecanicistas, e mesmo comportamentalistas, sem uma reflexão prévia de suas premissas, sem uma clareza de suas bases conceituais e político-pedagógicas. É nesta perspectiva que nasce esta reflexão. 
 
 
Uma Educação Ambiental é uma especialidade que trata das questões relacionadas ao meio ambiente? Uma Educação Ambiental é um conjunto de práticas como o plantio de mudas de árvores e a coleta seletiva do lixo? Você sabe o que é uma Educação Ambiental? Por que, para que e como devemos fazê-la? A melhor forma de compreender as questões é aprender a fazer perguntas sobre aquilo que normalmente não se faz e a “escarafunchar” as afirmações que temos como verdadeiras.


 Estamos vivendo um tempo de grandes desafios. Ao lado das grandes crises que nos acompanham – falta de ética na política, violência epidêmica atravessando todas as relações, o desmantelamento do Estado de bem-estar social, a desigualdade estrutural da humanidade, entre outras – cresce uma crise ambiental em escala planetária, sentida em todo o mundo através de fenômenos climáticos, às vezes de proporções catastróficas. Neste contexto somos todos convocados a pensar na Educação Ambiental. Mas para fazermos algo  realmente novo, precisamos pensar nas suas premissas.
A Educação Ambiental, como se costuma pensar, não é uma disciplina, nem uma especialidade e nem apenas um saber sobre uma natureza que existe isolada e fora de nós. É uma epistemologia ou uma nova forma de se elaborar o todo o conhecimento e os saberes, levando em conta as relações entre tudo o que existe: ser humano consigo mesmo, com os outros, com os outros seres, outras culturas, com a natureza, com o planeta. Não existe nada fora de nós que não faça parte mesmo de nós. Assim, toda a Educação deve ser Educação Ambiental. 

 "A Educação Ambiental é uma nova forma de se elaborar todo o conhecimento e os saberes, levando em conta as relações entre tudo o que existe e as consequências éticas disto". 

Passeio visitando a vegetação ao redor da Creche
Trabalhar a Educação Ambiental, pois, com uma nova lógica, significa o desafio de trabalharmos a vida em suas múltiplas manifestações e buscarmos restabelecer laços e relações onde eles foram rompidos e adoecidos. Por exemplo, o que pode significar a uma criança, vítima de violência familiar, o plantio de uma muda de árvore que precisa ser amada, se sua própria vida não é cuidada e se ele mesmo não sente a emoção de ser amado? Uma Educação Ambiental comprometida com a amorosidade das relações da vida, em todos os âmbitos, precisa despertar nesta criança o amor próprio, a auto-estima, através da aceitação e do respeito pelos seus educadores e colegas.

 Segundo Humberto Maturana, biólogo do conhecimento, aprendermos a aceitar e respeitar todas as formas de vida que nos cercam se aprendemos a aceitar e a respeitar a nós mesmos. Mas ninguém aprende isso teoricamente. Aprendemos a nos aceitar e a nos respeitar à medida que somos aceitos e respeitados pelos outros.
Para transformarmos o padrão relacional do ser humano para consigo mesmo, para com o outro, para com as outras formas de vida e de cultura e para com a natureza precisamos trabalhar a qualidade dos relacionamentos nos espaços e relações cotidianas. Ninguém aprende a amar recebendo aulas sobre o amor. Ninguém aprender a amar a natureza de forma prescritiva, através de manuais de conduta. Antes de sermos seres racionais, somos seres emocionais. É no âmbito da emoção e do cuidado que precisamos ser alfabetizados em outras maneiras de nos relacionar, baseadas no amor, no respeito à diferença, na admiração diante de todas as formas de Vida.
Se você, educador, ainda não tinha pensado a Educação Ambiental desta forma, pense que uma educação ambiental é toda forma de educação que inclui também o ambiente, a natureza e o planeta, não como objetos, mas como sujeitos que foram excluídos de um modelo de sociedade e pelos quais precisamos resgatar toda nossa reverência.

Maristela Barenco (Diretora Pedagógica CCSB)